8 bilhões no planeta!
Ontem, dia 15 de novembro, em algum lugar do planeta nasceu o bebê que é a 8ª bilionésima pessoa do mundo, conforme projação feita pelas Nações Unidas. Para se ter uma noção, a população mundial dobrou, em menos de 40 anos. E com isso as alterações não foram poucas.
O crescimento exponencial não foi sempre neste mesmo ritmo. Desde o surgimento do Homo sapiens, levou cerca de 300 mil anos até que um bilhão de seres humanos povoassem a Terra, por volta de 1804.
Em 1974 éramos 4 bilhões, e desde então, a temperatura média global subiu 0,9ºC em um mundo que consome cada vez mais energia e recursos naturais.
Estamos vivendo mais, graças aos cuidados de saúde, água potável, boa oferta de comida e melhorias no saneamento, que reduziram o domínio das doenças. Entretanto, com a poluição e a pesca excessiva, os oceanos foram sendo prejudicados, bem como a vida selvagem, que está desaparecendo em um ritmo acelerado. Além de falarmos sobre destruição das florestas, e a emissão de carbono cada vez maior, lançada na atmosfera, em várias atividades, que vão de produção de alimentos a transporte.
Mais pessoas tem um consumo energético maior. Mas tem uma fração da população do planeta que está causadno mais danos do que deveria. Por exemplo, o Quênia, país africano que sofre com uma seca devastadora, tem 55 milhões de habitantes. O número é cerca de 95 vezes maior que a população do estado norte-americano de Wyoming. Mesmo assim, Wyoming emite 3,7 vezes mais dióxido de carbono do que o Quênia.
“Temos um problema populacional. Mas acho que o mais importante é que temos um problema de consumo excessivo”, disse Vanessa Perez-Cicera, diretora do Centro de Economia Global do World Resources Institute.
Fonte: Um Só Planeta e DesafiodoMeioAmbiente.