Com sucesso internacional, as facas forjadas de acordo com métodos seculares, virou atração, com muitos chefs visitando as oficinas na cidade de Echizen, na província de Fukui, no centro do Japão. Que está podendo desfrutar do reconhecimento, agora com as fronteiras liberadas pós Covid-19.

Feitas num trabalho artesanal, sendo muito apreciada por sua nitidez e durabilidade. Sua popularidade cresceu por meio de demonstrações de vendas no exterior, inclusive nos Estados Unidos.

As faca são designadas pelo governo como um produto artesanal tradicional, cujos requisitos incluem ser um objeto cotidiano que emprega matérias-primas e técnicas tradicionais.

Peças forjadas são originadas por um processo industrial, que envolve a formação de metais por meio de forças de compressão localizadas, os golpes são feitos com um martelo, por exemplo. Mas as lâminas “Echizen Uhimono” são forjadas à mão usando técnicas cuidadosamente transmitidas de cerca de 700 anos atrás. As facas, apesar de leves e finas, são duráveis ​​e afiadas.

Boom internacional

As facas tradicionais ficaram mais conhecidas fora do Japão, através da participação de um evento culinário realizado em Nova York (USA) em 2012, segundo Terukazu Takamura, presidente da fábrica Takamurahamono, em Echizen, fundada em 1945. O chef francês, Regis Marcon, vencedor do Bocuse dÓr em 1995, e principal organizador da competição internacional de chefs, elogiou as facas e foi conhecer a fábrica em 2017.

“Ouvi dizer que a qualidade da nitidez de uma faca está diretamente ligada à motivação de um cozinheiro. Quero continuar a fazer ferramentas que apoiem a arte de cozinhar”, disse ele. Os valores são diversos, podendo chegar a 2 bilhões de ienes.

Se você mora em Echizen, vamos deixar o link do site da fábrica Takamurahamono, e quem sabe fazer uma visita!

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Fonte KyodoNews