Japão confirma 2º caso de variante do coronavírus Ômicron

Autoridades japonesas confirmaram o segundo caso da variante Omicron do novo coronavírus na quarta-feira, e anunciaram restrições mais duras às viagens para evitar a disseminação da nova cepa.

O ministério dos transportes disse que pediu às companhias aéreas que parassem de aceitar reservas para voos internacionais ao arquipélago japonês, enquanto o secretário-chefe do gabinete, Hirokazu Matsuno, disse que o Japão negará a entrada a todos os estrangeiros de 10 países africanos para conter surtos da variante.

Um homem na casa dos 20 anos que desembarcou no aeroporto de Narita no sábado vindo do Peru, foi diagnosticado com a variante Ômicron, disse Matsuno em entrevista coletiva.

O peruano, que atualmente está em quarentena em um centro médico, não mantinha contato próximo com o diplomata, segundo uma fonte do governo.

Ainda em estudo

Os cientistas estão correndo para descobrir se a cepa altamente mutada é mais transmissível do que a variante Delta existente do coronavírus ou se é capaz de escapar da imunidade de vacinas ou infecções anteriores.

A Organização Mundial da Saúde designou a cepa como uma “variante de preocupação”, alertando que ela provavelmente se espalhará globalmente e representa um risco “muito alto”.

Na terça-feira, no entanto, a OMS fez um pedido contra a implementação de proibições de viagens gerais, dizendo que elas não apenas serão ineficazes na prevenção da propagação global da variante, mas também “colocarão um fardo pesado em vidas e meios de subsistência”.

Além da proibição de novas entradas de estrangeiros, o Japão impôs medidas de quarentena mais duras para cidadãos japoneses e residentes estrangeiros que estiveram recentemente em determinados países considerados de alto risco, exigindo que eles passem até 10 dias de seus períodos de isolamento de duas semanas em instalações designadas pelo governo.

A partir de quinta-feira, as pessoas que retornam da Nigéria, Portugal, Espanha e Suécia precisarão ficar três dias em instalações designadas pelo governo devido às preocupações aumentadas com a variante Ômicron, disse o Ministério das Relações Exteriores.

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