Quanto menos vistantes, menos reverências

Estudo realizado no Parque de Nara, por um grupo de pesquisadores de Universidade de Nara e de Hokkaido, mostrou que os cervos se curvaram menos durante a pandemia, contrariando a tendência. Esperava-se que com menos visitantes, os cervos buscariam mais petiscos junto aos escassos visitantes, curvando-se então mais vezes.

O estudo

Cerca de 1200 cervos vivem dentro e ao redor do parque em Nara e são protegidos como tesouro natural e são famosos por se curvar (お辞儀) aos turistas para ganhar as bolachinhas, lanche vendido no parque para alimentar os cervos. O grupo estudou o número de cervos, em três locais, como o portão do Nadaimon do Templo Tadaiji. Analisando a quantidade e o comportamento deles.

Os dados

Em 2019, antes da pandemia, a quantidade de cervos que aparecia no local em média era de 167 e em 2020 de apenas 65 animais.

Por tratar-se de alimento, o comportamento foi surpreendente. A medição antes da pandemia, trazia uma média de 10,2 reverências para as pessoas com biscoitos. Em junho de 2020 o cervo se curvou apenas 6,4 vezes, sendo que em julho, esse número caiu ainda mais, chegando a apenas 2 vezes.

“Fomos capazes de observar a flexibilidade do comportamento dos cervos em sintonia com a ascensão e queda das pessoas”, disse Yoichi Yusa, professor de ecologia animal da Universidade de Nara e membro do grupo.

Fonte JapanTimes

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