O dedo, o sushi e a polêmica
O assunto quente do momento é o “sushi tero“, esse termo que pipocou no twitter nos últimos dias. Chocando a todos com a atitude de um jovem que lambia as garrafas de molhos de soja e até mesmo passou o dedo lambido, em um dos sushis que passavam na esteira e ia ser consumido por uma outra pessoa.
“Sushi tero” foi o termo para descrever o terrorismo do sushi, que envolve toda uma cultura de respeito e higiene, nessa forma tão tradicional de consumir sushi no Japão.
Alguns incidentes foram registrados desde início do ano, e a questão vai muito além da falta de educação e respeito dos indivíduos envolvidos. Isso derruba a credibilidade dos estabelecimentos que trabalham com esse tipo de restaurante e serviço. Que afeta o faturamento, e até as ações das empresas, que já apresentaram quedas, o legítimo efeito dominó.
As lojas já estão analisando todas possibilidades de alterar o serviço, para evitar esse tipo de situação, como chips nas esteiras, tampas e esteiras expressas nos pedidos exclusivos.
O que os consumidores acharam
A opinião publica se divide, e alegando que vai fazer mais pedidos “take out”, aqueles para retirar em lojas e comer em casa. Outra parte dos consumidores, perderam a vontade de ir em sushis de esteira. Ainda mais, num clima que o covid ainda está circulando.
Embora essas atitudes repulsivas não sejam tão atuais. Em 2019 o Twitter já trazia o termo “baito-tero“, uma visão sobre o trabalho de meio período, e em 2013, o “baka-ta“, combinação de “baka” com “Twitter”. Referindo-se as pessoas com esses comportamentos ultrajantes em restaurantes e lojas de conveniência. Como um jovem que entrou num refrigerador na loja de conveniência Lawson, ou um funcionário do Pizza Hut que cobriu seu rosto com a massa da pizza.
Fato é que as redes sociais, é o grande palco, como TikTok e Instagram Stories. Quem faz, acredita estar fazendo um conteúdo de “pegadinhas”, que vai viralizar trazendo fama e reconhecimento. Mas que acaba não sendo bem assim, trazendo consequências graves. Nesse último caso ocorrido, polícia e medidas judiciais já foram acionadas.
Fonte: JapanTimes e Yahoo